Número total de visualizações de páginas

terça-feira, 26 de novembro de 2013

FILHOS DO TEJO - JAIME FERNANDES GRILO

FILHOS DO TEJO (primeira entrevista)


JAIME FERNANDES GRILO, nasceu em 08/01/1933, no Patacão de Baixo, concelho de Alpiarça, tendo vindo residir para a Chamusca em 1940, com 8 anos de idade.
Descendente de pescadores da Praia da Vieira, que imigraram da realidade salgada do mar para o imaginado leito doce do Tejo, para tentarem escamar o corpo pobre, incerto e fugidio do futuro. Aqui se acolheu em menino no berço do barco, embalado pela correnteza do rio e escutando o som das redes cortando o vento no lance para as águas profundas, trazendo à tona o coração dos peixes, para encher de vida e alegria o peito dos homens.
Viveu em palhotas e em barracas na borda d’água, sempre com os olhos mergulhados no rio e a alma cheia do Tejo.
Com apenas 8 anos de idade, sentindo correr no sangue o Tejo de várias gerações, tornou-se pescador. Pescava de dia e de noite com o pai, com a vontade firme de quem não brinca com a vida séria e responsável.
Foi à escola de fugida, porque o espírito das letras era mais leve que o peso da fome. Mas aprendeu com o Tejo todas as lições necessárias para se tornar um Homem digno.
Casou-se. Voltou a viver num barco e à proa do mesmo e com a mulher à ré lançaram as redes à vida.
Construiu a sua barraca com os proventos da pesca, mas quando o rio se tornou escasso de peixe procurou a terra e tornou-se igualmente agricultor. Conjugando as profissões de seareiro e pescador, conseguiu comprar a sua casa de tijolo e cimento mas com uma janela virada para o Tejo, para nele encher o olhar.
Protegeu e afastou os seus filhos do Tejo e pô-los a estudar, na perspectiva de lhes dar uma vida melhor, numa altura em que ele próprio, aos 33 anos, estudava e terminava a 4.ª classe.
Apesar da agricultura se ter tornado o seu principal sustento nunca abandonou a pesca, abraçando as duas actividades e mantendo a arte de construir barcos de madeira.
Aos 80 anos continua a pescar, apesar dos seus problemas de saúde, porque não consegue resistir ao apelo do Tejo e vai mantendo a esperança que um neto e dois sobrinhos hão-de continuar a labutar e a manter uma história de família com mais de 100 anos.
Este é, pois, um dos últimos filhos do Tejo no concelho da Chamusca. O sangue ainda vivo daqueles a quem deram o nome de avieiros.
Um exemplo de humildade, trabalho, dedicação, cultura e envolvimento do Tejo, no desenvolvimento da Chamusca e do Ribatejo.

&&&&&&

Como é que se deu esta ligação dos avieiros e da sua família com o Tejo?
Durante o período de maior intempérie no mar e de menos peixe, devido à necessidade de prover à sua subsistência, os pescadores da Praia da Vieira criaram o hábito de se deslocar para o Ribatejo e, durante os meses de Janeiro a Junho, fazerem a campanha da pesca ao sável no rio Tejo.
Os meus avós paternos e maternos e os meus pais faziam parte de um desses grupos e começaram a ter tanto gosto por esta região, que acabaram por aqui se fixar nos anos 20 do século XX, na zona do Patacão de Baixo, em Alpiarça, trazendo os seus conhecimentos e tradições a que hoje se chama a cultura Avieira.

Como era a vida destas famílias?
         A sua vida era praticamente feita no rio, trabalhando na pesca e vivendo dentro dos barcos que eram as suas casas e onde os casais chegaram a viver durante anos com os seus filhos, como aconteceu no caso da nossa família.
Os barcos, que se chamavam bateiras, tinham 6 a 7 metros de comprido e cerca de 1,10 metros de largura e eram compostos por 3 divisões: à proa situava-se o quarto dos pais e dos filhos, nas emparadeiras, a meio do barco, ficava a cozinha; a parte da ré era a oficina dos pescadores, onde se guardavam e preparavam as redes e os apetrechos da pesca.
Só algum tempo depois de nos fixarmos no Tejo começámos também a viver em terra, no interior de palhotas construídas com varolas de madeira e fechadas com telhados e paredes feitas de palha.
Alguns anos mais tarde, devido a uma melhoria de vida, começaram a construir-se barracas, que assentavam sobre estacas altas, que se chamavam palafitas, para que durante as enchentes do rio a água não entrasse nas casas.

Toda esta realidade de raízes tão profundas no Tejo e na sua família, só podiam fazer de si um pescador. Com que idade começou a dedicar-se à pesca?

 Primeiro gostaria de dizer que foi na Chamusca que iniciei a minha actividade de pescador.
Em Dezembro de 1940 os meus pais e os seus 5 filhos vieram para esta terra e fixaram-se no Porto do Carvão. Como aquela área sempre foi património da Câmara Municipal da Chamusca, através do pagamento de uma renda de 5 escudos por mês pelo aluguer do terreno, o meu pai foi o primeiro a construir ali uma barraca para albergar toda a família, que viria ainda a tornar-se mais numerosa com o nascimento de outros dois filhos,
E foi ali, daquele Porto, que aos 8 anos comecei a fazer-me ao Tejo e a ser companheiro de pesca do meu pai. Pescávamos noite e dia, sobretudo durante a noite, e só dormíamos por breves momentos na pausa da faina.
Tínhamos duas bateiras, uma maior e outra mais pequena, e andávamos na pesca durante todo o ano, pescando barbos, sável, saboga, fataças, bogas, carpas e lampreia.

Quando é que tinha tempo para ir à escola?

Não tinha tempo. Só fui à escola quando tinha 12 anos de idade e isso apenas aconteceu durante duas semanas, porque veio uma cheia e o meu pai foi pedir ao professor que deixasse que eu e o meu irmão Celestino faltássemos por uns dias, com a promessa que depois voltaríamos, pois precisava que fossemos ajudá-lo a trabalhar com a varina, que era uma rede de arrasto constituída por duas redes e um saco ao meio.
É claro que já não voltei à escola e só viria a ter novo contacto com as letras quando tinha 16 anos. Durante 6 meses andei a aprender no Manuel Barroso, que era um explicador que tinha um género de escola e onde aprendi a ler e a escrever algumas coisas, que me serviram para depois, quando andei na tropa, com mais algum tempo de estudos conseguir fazer a 3.ª classe.
Os anos passaram e só muito mais tarde, com 33 anos, por ter necessidade de tirar a carta de condução, para trabalhar na agricultura, retomei novamente a aprendizagem no mestre Manuel Barroso e me propus a exame, tirando a 4.ª classe no dia 17/04/1966. Nesse mesmo ano, em 20/07/1966, tirei a carta de condução.

Mas o menino que não ia à escola aprendia muito com a realidade do Tejo. Como era a vida no rio durante a sua juventude?
Na altura existiam na Vila da Chamusca três Portos: Porto das Mulheres, do Carvão e da Cortiça. No Pinheiro Grande também havia um porto. Para além dali estarem atracados e partirem para a faina os barcos dos pescadores, fazia-se um grande movimento de cargas e descargas doutras embarcações que transportavam carvão, lenha, cortiça, cal, vinho, sal e trigo. Tudo isto acontecia porque o Tejo era perfeitamente navegável e por isso era um meio muito utilizado na circulação de mercadorias.
Quanto à pesca, para além dos meus irmãos e dos meus pais, existiam outros avieiros no Porto das Mulheres. O Francisco Fernandes, o António Fernandes, o David Fernandes, o Joaquim da Silva e também a família Sequeira, o casal e os filhos Joaquim e José. Para além de muitas outras famílias a pescar ao longo do rio até Vila Franca de Xira.
Naquele tempo havia muito peixe no Tejo. Lembro-me, quando tinha 17 anos de idade, de termos feito um lance com a varina e pescado 225 sáveis. Era normal naquela altura em qualquer lance de rede trazer-se entre 50 a 80 peixes.
O peixe era tanto na zona de Salvaterra de Magos, onde pescávamos com frequência, que os golfinhos subiam o mar até ali e recordo com grande alegria a beleza dos seus saltos perseguindo os cardumes.

Entretanto tornou-se homem e teve que começar a pensar na sua independência e em criar a sua própria família. De que forma se desenrolou essa nova fase da sua vida?
Casei-me, com a minha prima Maria Lameira, também ela avieira, em 16/09/1956. Eu tinha 24 anos e ela 22.
Casar significou ter que sair de casa dos nossos pais e começarmos a lutar pela nossa própria vida.
Como a minha mulher é de Vale de Figueira ali casámos. A nossa lua-de-mel fez-se subindo o Tejo até à Chamusca, no barco que o meu pai me deu e que passou a ser a nossa casa e o nosso ganha-pão. Essa pequena embarcação foi a nossa residência durante 17 meses e ali trabalhámos com as redes que nós próprios construímos. Quando chovia ou fazia muito frio cobríamos o barco com um toldo para nos protegermos.
Naquele tempo só os mais velhos é que tinham casas, os mais novos viviam dentro dos barcos.
Passados aqueles 17 meses a viver no barco, já com algumas posses consegui construir uma barraca no Porto do Carvão onde viria a nascer a minha filha Ermelinda e onde já havia uma casa da minha irmã Maria Vicência e outra do meu pai.
Isto só foi possível com muito trabalho na pesca por parte dos dois. A minha mulher sempre pescou comigo. Ela à proa e eu à ré. E também com mais esforço e trabalho em terra para nos deslocarmos e tentar vender o peixe nos mercados da Chamusca, de Alpiarça, do Entroncamento e em Salvaterra de Magos quando íamos pescar para aquela zona. 

Apesar dessa dedicação ao rio e empenho na pesca, foi em terra e na agricultura que a vossa vida progrediu. Como é que se transformou num agricultor?

Aos 16 ou 17 anos já tinha ceifado trigo e trabalhado com uma debulhadora. Como a pesca estava muito ruim, pois começou a faltar o sável, aos 28 anos arrendei umas terras na Quinta da Lagoalva e comecei a fazer searas de campanha de tomate no Verão, vivendo durante o resto do ano da pesca.
          A agricultura tornou-se muito importante na minha vida, devido à facilidade de entrega do tomate nas fábricas da Compal no Entroncamento e posteriormente em Almeirim quando a fábrica para ali se mudou; na SIC, na Azinhaga; na Unital, nos Riachos e na Spalil, na Chamusca.
Nessa altura, a meio dos anos 60, a pesca já era secundária, porque com a construção da Barragem de Castelo de Bode o sável já não podia desovar devido à retenção das águas que tornavam o leito baixo, ou das fortes descargas que arrastavam as ovas e alteravam o seu habitat.
Se não fosse o trabalho do campo não teria conseguido, em 1968, comprar o terreno e podido construir a minha casa de tijolo e cimento. Aqui, a curta distância do rio, não só para ficar perto do Porto do Carvão, como para poder ter o Tejo sempre no olhar.

Foi por sentir essa falta de futuro na pesca que os seus filhos nunca seguiram a vida de pescadores?

Pelo quanto é difícil a vida de pescador, a escassez do peixe e o pouco dinheiro que se fazia, nunca quis que os meus filhos se entregassem à pesca e ao Tejo e meti-os a estudar.
 A minha filha nem sequer sabe remar e o Jorge, o meu filho, só vai ao rio de vez em quando.

Com a mulher e o filho Jorge, no dia da entrevista.

Para além da pesca e da agricultura também foi construtor de barcos!?
Sim, construí vários barcos. Alguns foram feitos para o meu uso e outros foram-me encomendados por particulares. Nunca aprendi carpintaria ou trabalhei como carpinteiro, mas sei construir barcos em madeira. Construí-os praticamente só usando como ferramentas uma enxó, uma plaina, uma serra, martelo e pregos. A formação foi passada de pais para filhos. Desde menino que ajudava o meu pai a construir barcos e foi vendo e ajudando que aprendi também a fazê-los.
Fotos durante o Processo de construção de um barco.




Trabalhando com o sobrinho Joaquim José Grilo Fernandes






Com uma idade já tão avançada, porque é que ainda continua a pescar?

         Continuo a pescar por necessidade, mas também para ajudar outras pessoas da família, como o meu neto Rui que pescou este ano comigo, de Fevereiro a Abril, na pesca da lampreia. É este peixe que ainda vai dando algum dinheiro, porque tenho um cliente que me compra tudo o que pesco.
       Tirando este período da lampreia, já só vou à pesca praticamente uma vez por mês, porque como já disse há muita escassez de peixe. Já não se encontra praticamente sável no Tejo e a fataça, as bogas as carpas e os barbos também são poucos.

Um dia de Pesca com a sua mulher










No seu entender a que se deve esta situação de escassez de peixe?

Em meu entender o peixe tem desaparecido devido ao lúcio, um peixe que foi introduzido no Tejo e que se alimenta das outras espécies, mas sobretudo devido aos corvos marinhos que se tornaram uma praga, mas são uma espécie protegida, e às descargas que trazem os poluentes matando alguns peixes e afastando outros.

O que é que sente por ser provavelmente o último pescador na história da sua família?

Tenho pena que a tradição da pesca possa acabar na minha família, mas também acredito e estou confiante que isso possa não vir a suceder porque estou a tentar puxar para o Tejo o meu neto Rui e também dois sobrinhos, o Joaquim José e o Fernando Chora, para que ele continuem este modo de vida.

Até quando é que vai continuar a pescar?

Vou pescar até poder, porque nasci no Tejo e foi nele que me fiz homem e comecei a ganhar o meu sustento. O rio faz parte da minha vida e não sou capaz de passar os meus dias só a olhar para ele, sem me meter à água.

Que mensagem final, relativamente ao Tejo, gostava de deixar?
Gostava de chamar a atenção das autoridades responsáveis pelo Tejo para cativarem funcionários descendentes de pescadores, devido à sua experiência, para fiscalizarem as pessoas que andam a praticar a pesca ilegal
E que, também, se esforçassem por tornar o Tejo mais navegável.




Dedico este trabalho à memória de todos os Avieiros e em especial a Américo dos Santos "Passarito", meu avô, um pescador encantado pela pesca da enguia e um peixeiro humilde e dedicado.

Agradecimentos:

A Armando Malaquias pelas fotografias, a da abertura desta página e de um dia de pesca e a Lurdes Couto pelas fotos do processo de construção de um barco.


Comentários no facebook e no blogue:


Maria João Almeida comentou uma ligação que partilhaste.
Maria João escreveu: "Espetacular, Carlos! Parabéns!"


Maria Fatima Lino comentou uma ligação que partilhaste.
Maria escreveu: "Parabéns Carlos Santos Oliveira pelos excelentes trabalhos de pesquisa."
Maria João Almeida
Maria João Almeida
Magnifico relato!

  • Carlos Bras-sandra Carapinha quem não se lembra deste senhor andar tejo a cima tejo abaixo a
     pescar a bela fataça eu lembro-me já la vai a alguns anos e se calhar ainda hoje continua .....
Eduardo Martinho



Gostei muito do que li e ouvi, que me fez recordar momentos da minha infância/juventude.

 Parabéns por mais este trabalho em favor da memória colectiva!



Jose Joaquim Braz comentou uma ligação que partilhaste.
Jose Joaquim escreveu: "As nossas raízes são a fonte de inspiração e de energia que nos anima e alimenta o espírito. O tejo, que serpenteia na lezíria, foi a fonte de alimento dos avieiros, o berço de gerações de homens e mulheres cheios de garra e de fibra, lutadores contra as adversidades da vida, ao longo de décadas de labuta e de sofrimento. O tejo é a grande artéria que desce das terras de Espanha e abastece com o sangue a seiva os campos do Ribatejo. Irmanados entre a campina e as águas rebeldes do tejo, os camponeses e os pescadores, ciganos do rio como lhes chamou Redol, foram desenvolvendo laços fraternos que deram origem a famílias, como as nossas, que resistiram a intempéries no tejo e à rudeza dos trabalhos agrícolas nos gélidos invernos ou nos tórridos verões, que requeimavam a tez morena destas humildes gentes. É por isso que tenho um orgulho imenso de descender deste povo que une os migrantes da Vieira e os camponeses do Ribatejo. Gente boa, trabalhadora, honesta, de uma têmpera de antes quebrar que torcer, com uma coluna vertebral tesa, que não verga nem se submete aos poderes instituídos. É de homens e mulheres como estes que hoje estamos a precisar para dar avolta a isto. O nosso país está mesmo a precisar dos filhos do tejo e da campina. Abraço amigo Carlos. Que a inspiração não te falte, porque talento tens a rodos...Bem hajas. Um grande abraço. JB"

Quarta-feira, 27 de Novembro de 2013



Um filho do Tejo

O chamusquense Carlos Santos Oliveira publica regularmente no seu blogue "Corações da Chamusca" interessantes posts com entrevistas que dão a conhecer pessoas que de outro modo passariam sem registo que fizesse perdurar a sua memória. E seria pena. Desta vez, traz até nós a vida de um filho do Tejo, pescador e agricultor, um homem que tem muito para contar. Vale a pena escutá-lo.
Eduardo Martinho

Acabo de "publicitar" a entrevista no meu blogue:


Luisa Amaral comentou uma ligação que partilhaste.
Luisa escreveu: "Obrigada Carlos por divulgares as nossas gentes, terras e costumes do nosso país que muita 
gente não valoriza mas que é magnifico."



João José Bento comentou uma ligação que partilhaste.
João José escreveu: "O escritor Alves Redol definiu de maneira fantástica a vida dos avieiros no rio Tejo durante muitos anos e quando já resta muito pouco da cultura avieira, também um poeta e escritor chamusquense, transporta para os CORAÇÕES DA CHAMUSCA, o que resta dos avieiros no concelho da Chamusca, toda a vivência dos filhos do Tejo, que numa primeira entrevista recolheu a história real de Jaime Grilo e família no berço do rio, que vale a pena ver, ler e compartilhar pedaços da história chamusquense. Deixo apenas mais um recado, nem só de homens se viveu a cultura avieira, as mulheres também a viveram e vivem intensamente. Estejam atentos porque vem aí mais um testemunho historico com uma mulher avieira. Deixo os meus Parabéns ao Jaime Fernandes Grilo, por nos ter deixado para a história pedaços da sua vida. Ao Carlos Oliveira, deixo aquele tributo de uma escrita perfeita e envolvente como nos transporta através dos tempos. Uma só palavra Excelente. Assina o sempre JJ."

Jorge Grilo deixou um novo comentário na sua mensagem
 "FILHOS DO TEJO - JAIME FERNANDES GRILO":

Carlos, trabalhaste o texto de modo muito expressivo, apreciei muito, 
agradeço-te todo o teu trabalho. Desejo que continues a fazer da tua arte 
da escrita uma valorização de outras pessoas e de interesses comuns
 que todos temos .

Uma história real, linda para sempre recordar
graças a alguém com grande coração
que valor e vida lhe soube dar
Obrigado! das minhas origens só me devo orgulhar.
Parabéns! este registo é digno de se divulgar.








5 comentários:

  1. Carlos, trabalhas-te o texto de modo muito expressivo, apreciei muito, agradeço-te todo o teu trabalho. Desejo que continues a fazer da tua arte da escrita uma valorização de outras pessoas e de interesses comuns que todos temos

    Uma história real, linda para sempre recordar
    graças a alguém com grande coração
    que valor e vida lhe soube dar
    Obrigado! das minhas origens só me devo orgulhar.
    Parabéns! este registo é digno de se divulgar.

    ResponderEliminar
  2. Um grande agradecimento a todos. Fico feliz, sobretudo, pelo reconhecimento que têm dedicado às pessoas e Instituições apresentadas neste espaço, que se pretende seja de muita Amizade, Solidariedade e Humanidade. Tenho o privilégio e a honra de que esta gente boa me vá abrindo a porta e o coração, confiando-me o valoroso exemplo da sua vida. Sinto-me gratificado com as amizades feitas, com o carinho que me têm manifestado e com o muito que tenho aprendido. O meu trabalho é apenas um reflexo da qualidade dessas pessoas. Abraço Forte.

    ResponderEliminar
  3. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

    ResponderEliminar
  4. São exemplos destes, que não devem deixar morrer. Grande lição de vida.

    ResponderEliminar
  5. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

    ResponderEliminar